INFORMAÇÃO CONFIÁVEL E DE INSTITUIÇÕES AMAZÔNIDAS É ESSENCIAL



PUBLICADO EM 13 DE OUTUBRO DE 2023

BELÉM, PARÁ, BRASIL – A Diretora de políticas públicas do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), Gabriela Savian resgata referências passadas sobre a descredibilização do debate ambiental. “Eu acredito que a abordagem de fake news, especialmente na área ambiental, não é tão recente. Desde muitos séculos atrás, havia discussões sobre a Terra ser plana ou não, por exemplo. Mas acho que isso foi ampliado de acordo com o impacto econômico da questão ambiental, o que acaba incidindo em questões políticas e geopolíticas. E é nesse contexto que nós estamos, que não é somente brasileiro, da simplificação excessiva (...), quando se coloca em maior evidência essas abordagens de usar as informações de forma a manipular a população, os caminhos, os direcionamentos políticos, econômicos”, analisa a engenheira agrônoma.

De acordo com a pesquisadora, a veracidade dos fatos relacionados às questões climática e ambiental, em dado momento, vem à tona e “não tem como segurar”. “Não tem como negar os eventos climáticos mais drásticos. Usando um exemplo aqui de Belém. Não tem como esconder o temporal que aconteceu de repente (em julho de 2023, conforme destacou o noticiário local) por conta de uma conjuntura climática local. Então isso traz o assunto para o dia a dia das pessoas. É uma realidade que não tem como negar. Você pode construir qualquer fake news e a fake news que quiser. Mas, não tem como negar a realidade”, ressalta.

Foto: Arquivo Pessoal Gabriela Savian, pesquisadora do Ipam.

Para além do que Gabriela classifica como manipulação da população sobre as informações das mudanças climáticas, houve, também, uma desconstrução das políticas ambientais e de desenvolvimento econômico sustentável. “Houve um aumento exponencial do desmatamento, das queimadas, da degradação da floresta. E essa manipulação ocorre também no sentido de desconectar ainda mais a população das cidades amazônicas, de desconectá-la da realidade do ambiente em que ela está inserida. É aí que entra o papel das organizações não governamentais. Como atuar na contramão desse fluxo de desinformação?”, comenta Gabriela.

A diretora reforça que o Ipam é um instituto de pesquisa construído sobre a ciência e dados concretos a partir de estudos, verificação em campo, experiência territorial e local, sedimentado na realidade e no trabalho da população. “Em especial a população rural – produtores, agricultores, comunidades locais. Verificamos não só em termos científicos a realidade das mudanças climáticas, mas também em como elas impactam as pessoas e o seu modo de vida”, diz.

A busca, segundo Gabriela, é por elaborar, implementar e monitorar políticas públicas que respondam e estejam voltadas para as soluções desses problemas. “Em especial destaco todo arranjo de políticas do Estado do Pará, que traz uma visão para o desenvolvimento de baixas emissões, ancorada em uma estrutura de políticas, programas, planos, projetos, usados para implementar todo esse trabalho, dessa forma contribuindo de maneira estratégica e global para mitigação das mudança s climáticas, e agora tendo aí um olhar também para a adaptação das estratégias de sustentabilidade socioeconômica que respondam a essa realidade”, conclui Gabriela.

ESFORÇO POR BiOECONOMiA E RESTAURAÇÃO DE FLORESTAS DEVE ENVOLVER COMUNiCAÇÃO

Uma das estratégias do governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), é a execução na prática das ações previstas no Plano Estadual de Bioeconomia. O documento cita 43 tipos de produtos que dialogam diretamente e de forma sustentável com a floresta e que, com valor agregado, projeta a injeção de 120 bilhões de dólares em negócios para a exportação produzidos pela floresta tropical do Pará. O PlanBio, de acordo com o governo, se apresenta como uma proposta de nova vocação econômica e social para a região, e promove a geração de empregos verdes e iniciativas que dialoguem com a oportunidade de ter uma floresta viva e preservada.

Foto: Bruno Cecim/Agência Pará Mauro Ó' de Almeida, secretário de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade

“Queremos, com o Plano pronto, em seguida com o Plano Estadual de Restauração Florestal de Áreas Públicas também pronto, fazer uma estratégia de comunicação que envolva uma comunicação lúdica. Isso já aconteceu com o Programa Municípios Verdes, que fazia o estímulo para que as pessoas fizessem a inscrição no Cadastro Ambiental Rural. A ideia é que a gente trabalhe essa estratégia com uma educação ambiental não formal, de convencimento e de informação, seja por meio de vídeos, por meio de produções culturais. Para que a gente possa envolver o produtor rural e, inclusive, os que mais desmatam”, afirmou o secretário da Semas, Mauro Ó de Almeida.

O gestor faz uma relação da desinformação sobre o meio ambiente com as informações sobre a vacina contra a Covid-19, por exemplo. “Geralmente temos uma relação que podemos usar a questão da vacinação como exemplo, de negação. Onde tivemos um baixo índice de vacinação, temos também um alto índice de desmatamento. Então é uma questão cultural, de combater a desinformação mesmo e trabalhar a agenda ambiental”, argumenta. O secretário destaca que em relação ao combate ao desmatamento, o Estado responde por 30% de seu território; os outros 70% são da União e a reestruturação dos órgãos federais (Ibama, ICMBio). Segundo ele, a mudança do governo federal em 2023 permitiu retomar ações de combate aos crimes ambientais.

Nesse contexto, em 2023, somente no mês de agosto, o Estado do Pará reduziu 70% do desmatamento, se comparado ao mesmo período de 2022. "Floresta viva e com qualidade de vida para as pessoas que vivem nela é o projeto de governo", conclui Mauro, reforçando a importância do financiamento climático nesse processo.

Amazônia em pé cumpre papel duplo, mas resto do mundo precisa fazer sua parte

Para a pesquisadora Brenda Brito, associada do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), o desafio da humanidade nesta década, apontado pelos cientistas do clima, é conseguir reduzir cerca de 50% a emissão de gases de efeito estufa até 2030. Em meio a um cenário até mesmo apocalíptico, em que se discute a chegada a um ponto de não retorno, quando a floresta deixará de se regenerar após sofrer com queimadas e outras ações de devastação praticadas pelo homem, a advogada e doutora da ciência do direito reforça a dimensão dessa missão.

Foto: Arquivo pessoal Brenda Brito, pesquisadora do Imazon

Em termos resumidos, a Amazônia viva, com a floresta em pé, cumpre dois papéis, absolutamente ligados um ao outro: sequestra carbono da atmosfera e, ao não ser queimada, não emite mais gases de efeito estufa, o que faria a região deixar de “segurar” carbono e sim torna-se emissor. Porém, globalmente, o volume de produção de carbono também precisa reduzir.

“A gente vai precisar, como planeta principalmente, reduzir drasticamente o uso de combustíveis fósseis, principalmente petróleo, carvão mineral, que é a grande fonte de energia utilizada mundialmente, mas que contribui com essas emissões que aceleram as mudanças climáticas. Na Amazônia, a gente tem uma outra causa principal de emissão de gás de efeito estufa, que é o desmatamento”, lembra. Faz parte do processo indicado a restauração de áreas desmatadas, para aumentar a captura dos gases de efeito de estufa que já foram emitidos.

“Para isso, a gente vai ter que plantar mais árvores. Somente na Amazônia brasileira, a gente tem 80 milhões de hectares que são subaproveitados ou desmatados e essas áreas podem voltar a ser florestas com o processo de restauração e também plantio. Além disso, conservar as florestas vai beneficiar o Brasil como um todo, porque a gente sabe que a nossa Floresta Amazônica contribui com a geração de chuva em todo o país e essa chuva é que está abastecendo o reservatório para a geração de energia hidrelétrica e também para irrigação da nossa agricultura”, detalha Brenda.

Nesse contexto, a pesquisadora ressalta dados alarmantes do Sistema de Alertas de Desmatamento (SAD), do Imazon: o desmatamento na Amazônia aumentou 60% nos últimos quatro anos, em relação à média mensurada nos quatro anos anteriores. De 2019 a 2022, os índices de devastação da floresta ultrapassaram os 10 mil quilômetros quadrados, o que não ocorria desde 2008.

“Zerar desmatamento é uma necessidade quando a gente fala de mitigação de mudanças climáticas. Não é só na Amazônia, é em todos os biomas no Brasil. Então é importante a gente olhar, por exemplo, para o que tá acontecendo no Cerrado, um bioma que tem sido extremamente ameaçado e que o desmatamento vem aumentando. Zerar o desmatamento globalmente é um passo essencial se a gente não quiser que a temperatura média do planeta aumente além do que um grau e meio”, pontua Brenda.

Para a especialista, o esforço do Brasil deve girar em torno de uma principal ação: zerar o desmatamento. “Essa é a nossa grande contribuição”. “Por isso, foi extremamente significativo ver que o Governo Federal, em junho 2023, lançou a nova fase do de prevenção e controle ao desmatamento da Amazônia, que já incorporava ali como uma meta o desmatamento zero até 2030. É um passo ambicioso, mas necessário”, declara.

Para a meta do desmatamento zero ser conquistada, um dos problemas apontados por ela, atualmente, é a falta de definição fundiária em quase 30% da Amazônia. Ou seja, áreas públicas não destinadas, normalmente federais, que ainda não foram designadas como área protegida, terra indígena ou Unidade de Conservação. “E nesse bolo, nessas áreas, tem pelo menos 57 milhões de hectares que são florestas públicas e que têm sido alvo também de aumento de desmatamento nos últimos anos. Então um passo muito importante que precisa ocorrer logo é a destinação de florestas públicas”, conclui Brenda.

Caminho é romper barreiras entre economia, conhecimento tradicional e científico

Além das informações necessárias sobre a urgência do debate, é preciso investimento para que manter a floresta viva seja monetizada e gere renda e emprego para os quase 30 milhões de habitantes da Amazônia Legal brasileira.

Foto: Arquivo pessoal Alana Keline, comunicadora indígena, destaca que mais conhecimento passa por mais respeito com povos tradicionais

Uma das pontas, além das autoridades, é o engajamento sobre o tema. Nesse sentido, o trabalho de instituições que articulam poderes e populações se torna essencial. Comunicadora indígena e coordenadora de comunicação da Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab), Alana Keline, do povo Manchineri, faz uma análise sob a ótica de uma pessoa indígena natural do Estado do Acre. Pela sua perspectiva, ela percebe que as mudanças climáticas têm acontecido e impactado diretamente nos territórios das comunidades.

“Seja com a mudança da estiagem, com a mudança das cheias, com as excessivas chuvas, que podem prejudicar os roçados, e também com as doenças que vêm acarretando por conta dessas mudanças e acabam prejudicando também na criação, no fortalecimento das criações que nós temos nos nossos territórios. Já sobre a questão dos fatos científicos, existe uma ciência indígena e a gente sempre gosta de fazer a conotação em relação à ciência, porque parece que quando se coloca ciência indígena é como se fosse diferente da ciência da academia. Mas, na verdade, a academia se alimenta da ciência dos territórios”, esclarece.

Alana também destaca a discussão sobre mercado de crédito de carbono e economias de baixo impacto que, segundo ela, “já são parte da vida tradicional dos povos indígenas com outros nomes”. E questiona a vinda do “homem branco”, não indígena, europeu, que fala sobre impacto, sobre preservar a floresta, algo já feito pelos povos tradicionais milenarmente dentro dos territórios, repassados como conhecimento de geração em geração, só que com outras nomenclaturas.

“E esses nomes científicos excluem parte da população, porque quando você fala cuidar da natureza, cuidar das nossas florestas, das nossas águas, facilita as nossas vidas e também é um respeito com a mãe terra, e é o que a gente já tem feito”, ressalta.

Ainda sob a luz da perspectiva de Alana, existem duas visões não indígenas: a primeira se refere à olhar para a Amazônia e ver apenas recursos a serem explorados e vendidos, e a segunda, referente à pauta socioambiental, quando só se enxerga a biodiversidade da flora e fauna, mas exclui o ser humano presente na região amazônica, nas cidades e nas florestas.

“E existem vários seres, não somente os povos indígenas, mas a gente também respeita a floresta como ser, a água como ser. Então a gente desempenha já o papel de proteção, e tem um dado científico que mostra que nós preservamos 80% da biodiversidade do planeta com os nossos modos tradicionais de vida. Mesmo fazendo a nossa roça, fazendo a queima de forma controlada. A gente não estar no debate é negligenciar e invisibilizar o nosso papel, a nossa representatividade quanto aos conhecimentos científicos que a gente já aplica dentro dos territórios, dentro das nossas áreas para a proteção da Amazônia. A Amazônia só está protegida hoje porque nós estamos nos territórios”, completa Alana.

O economista e professor titular do Núcleo de Altos Estudos Amazônicos (NAEA) da Universidade Federal do Pará, Francisco de Assis Costa, reforça que existem duas direções sobre o modelo de produção na Amazônia: uma mais agressiva, a derrubada de floresta e expansão a partir da transformação do bioma, e outra que seria a própria floresta associada às formas de vida e de produção.

Foto: Irene Almeida / Fapesp Francisco de Assis Costa, do Núcleo de Altos Estudos Amazônicos, da UFPA

“É urgente que se atue nas duas frentes. No movimento agressivo, é preciso que se reformate, digamos assim, a forma de produção. E há um monte de atores que se debruçam sobre essa questão oferecendo possibilidades, como a produção relativamente livre de carbono. Mas isso não reduz outra dimensão dessa ameaça, que é a expansão dessas atividades. E tem a atenção provocada pela expansão desses mercados, que criam possibilidades de ganhos, e fazem com que elas forcem a expansão. E quando elas fazem isso, elas voltam a tensionar, mesmo elas limpas”, pontua Francisco.

No processo que reconhece o papel das comunidades ancestrais, o pesquisador lembra que muitas populações aprenderam a lidar com o bioma, e destacou, por exemplo, a mudança dos sistemas agroflorestais para agriculturas complexas. Ou seja, quando diferentes espécies ajudam umas às outras, no desenvolvimento.

“É o desenvolvimento compatível com as características do bioma, e isso se torna quase uma forma de reconstituir essa área. Então tem modos de fazer essa gestão e tirar dele recursos, fazer uma economia, portanto, defensora da natureza, diferente da outra que precisa derrubar a floresta”, declara. “O próprio governo federal tem uma política de baixo carbono que tem uma série de linhas de atuação que procuram fazer essa reformatação. O Governo do Pará também está inaugurando um modelo como esse, com a intenção de tornar essas atividades menos emissoras e agressivas ao meio ambiente”, afirmou o pesquisador.

Também existem modelos construídos a partir de alianças entre instituições e comunidades. Entre os legados deixados por Chico Mendes, importante ativista ambiental, sindicalista, seringueiro e símbolo da luta pela preservação da Amazônia, estão os moldes de reservas extrativistas criados junto aos povos indígenas. A bióloga Angélica Mendes, neta do importante nome que inspirou a criação do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), explica sobre o modelo.

“Essas reservas são resultado dessa união que ele liderou entre povos indígenas e extrativistas, que entenderam que a principal luta era pelos seus territórios. É um modelo que a gente chama de reforma agrária de seringueiro, em que as reservas são de uso sustentável e que preservam o modo de vida dessas populações tradicionais que já vivem há algumas gerações nesses territórios. Estão entendendo que a floresta não é esse espaço intocável. Se as pessoas já vivem lá dentro é possível conviver com a floresta e manter a floresta viva. Acho que esse é o principal legado”, explica a ativista socioambiental, diretora de projetos do Comitê Chico Mendes e analista de conservação da WWF-Brasil.

Angélica destaca, inclusive, a criação do Comitê enquanto ferramenta de defesa do legado do avô. “Nosso público principal hoje em dia é a juventude, que a gente entende que é a chave para a manutenção desses territórios. A juventude está indo para a cidade procurar oportunidade e a gente tem trabalhado para que as condições, as políticas públicas alcancem nesses territórios e os jovens hoje permaneçam lá dentro, com qualidade de vida”, pontua.

Hoje uma liderança importante nesse cenário, a ativista também acredita na força da união de outros companheiros, organizações, associações e sindicatos, que precisam ser ouvidos. “Não existe uma solução única para a gente manter essa floresta em pé e sua diversidade viva. É um desafio a gente conseguir ser ouvido, mas é de suma importância que a gente que está aqui saiba a condição e os nossos. Não adianta uma pessoa de fora falar por nós, mas existe uma dificuldade grande, porque somos muitos”, considera.

Termos usados na matéria

Atendendo orientação dos alunos da Escola Estadual Antônio Lemos, que revisaram esta reportagem, elaboramos um breve glossário, reunindo os termos que precisam de breve explicação e detalhamento.

Adaptação
O termo, quando relacionado às mudanças climáticas, significa ajustar nossas vidas e comunidades para lidar com os efeitos dessas mudanças, como temperaturas extremas e eventos climáticos mais frequentes. Envolve estratégias de proteção, preservação e manutenção da vida, apesar das mudanças climáticas.
Bioeconomia
De maneira resumida, a bioeconomia é uma forma de economia que usa os recursos naturais, como plantas, animais e microorganismos, de maneira sustentável. A bioeconomia usa esses recursos de um jeito que ajuda a economia a crescer e, ao mesmo tempo, cuida da natureza. Por exemplo, é como fazer com que a agricultura seja uma atividade que gera valor, mas praticada de uma maneira que não prejudique o meio ambiente. A ideia é fazer uma economia que trabalhe junto com a natureza e não contra ela
Fauna
A fauna se refere ao conjunto de animais que habitam uma determinada região, ecossistema ou bioma. Isso inclui uma ampla variedade de seres vivos, desde pequenos insetos até mamíferos, aves, peixes e outros vertebrados.
Flora
A flora abrange todas as plantas presentes nessa mesma área, desde árvores e arbustos até plantas herbáceas e microorganismos vegetais. Juntos, fauna e flora constituem a biodiversidade de um ecossistema, desempenhando papéis essenciais na manutenção do equilíbrio ecológico e no funcionamento saudável do ambiente
Mitigação
Mitigação é um termo muito usado nos debates sobre mudanças climáticas. Ele se refere ao conjunto de ações que tomamos para diminuir a quantidade de ações que prejudicam o meio ambiente, como a emissão de gases que causam o aquecimento do planeta.

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